sábado, 30 de agosto de 2014

CULTIVO DA CANNABIS

Guia de Cultivo Passo a Passo
Tradução realizada por: Duende-Verde , para a comunidade Horta da Couve

Introdução


Cannabis Sativa, esse é seu verdadeiro e cientifico nome, mas é mais conhecida por marihuana, marijuana, maria, erva, cânhamo (os níveis de THC do cânhamo são muito baixos), etc. é uma planta que cresce em estado selvagem em alguns lugares do mundo, podendo aclimatar-se a praticamente qualquer sítio. E uma das primeiras plantas conhecida, que o ser humano utilizou em seu próprio beneficio!


Adora o sol, quanto mais melhor, necessita um mínimo de 6 horas diárias para um ótimo rendimento, mas pode viver sem sol, em um sítio completo de sombra, mas diminuindo consideravelmente a produção, saindo uma planta pouco ramificada e que faz mais prolongado o ciclo de floração, também sem sol nos irá sair mais machos


A terra que melhor se adapta é aquela que tem melhor mistura quando estão em vasos e argilosas quando estão em terra, são da família das urtigas, bem realmente são da família do lúpulo, mas primas das urtigas, assim que se plantas em terra mãe crescerão muito bem nas terras onde saiam estas matas.


A rega faz-se com água em abundância, até que saia por debaixo dos vasos e intercalando os tempos entre eles o mais possível para que as raízes se oxigenem bem. Se estivessem em terra a rega será muito espaçosa, 1 vez por semana e incluso menos. Como muito já que pode chegar a ser una planta de até 5 metros de altura, pelo que se recomenda usar uma terra com algum abono de base, como húmus de minhoca, quando cultivamos em vazo com um fertilizante líquido misturado com a água de rega. Quando mais necessitam este aditivo líquido é na fase de floração.
Também pode ser cultivada no interior, não junto á televisão, em um quarto ou em armários de cultivo, com lâmpadas especiais que substituem o sol e extractores para regenerar o ar do lugar.

TIPOS DE PLANTAS:



A Cannabis Sativa divide-se em duas classes principais Cannabis Sativa Sativa e Cannabis Sativa Indica, e ainda existe uma terceira típica dos climas mais frios como Sibéria, chamada Cannabis Sativa Rudelaris.
As características principais das Sativas são que tem a folhagem mais fina, tem um crescimento alto sendo umas plantas pouco ramificadas, de cabeços finos e compridos, tempo de floração de 2 a 3 meses, segue crescendo durante esta época, odores cítricos e efeitos eufóricos. Nível de THC alto. Originária de climas tropicais, de Ásia, África o América do Sul.
As Indicas levam a contrária a das Sativas em quase tudo, a folhagem é larga, costuma ser una planta pequena-mediana e muito ramificada, cabeços grossos e curtos, tempo de floração é de 45 a 65 dias, não costuma crescer durante este período, odores doces e efeitos relaxantes ou narcóticos. Nível de THC média-alta. Originaria de climas temperados, Europa, Sudeste Asiático.
As Rudelaris, são plantas pequenas que aguentam muito bem as baixas temperaturas e que florescem por idade, não por fotoperíodo como as anteriores. São pouco produtivas e contem baixíssimos níveis de THC. Originaria de climas muito frios, Rússia.


SEXO:


A Cannabis é uma planta dioica, quer dizer, existem plantas macho e plantas fêmeas. O macho que não se costuma utilizar ”só em caso para criar sementes”, da umas flores pequenitas que se irão juntando em conjuntos, formados por sépalos e estambres, e que em redor de 1 mês desde que começam a sair, abrirão os seus sépalos e soltaram ao vento o amarelento pólen.


A fêmea, que é a que cuidaremos até ao final, puis é ela a que da o fruto dos nossos interesses, da os pistilos, cada um de eles formados pelo cálix, o lugar onde se criará a semente, e os estigmas dos pelitos em uma ponta, que normalmente são brancos mas que podem tomar outras tonalidades como lilás, laranja, azulados, etc. Estes pistilos formam-se em conjuntos, chamados coloquialmente cabeços. Os estigmas são os encarregados de apanhar o pólen do macho e introduzi-lo dentro do cálix, onde se formará a semente. A não ser que queiramos conseguir uma sembra de sementes e não de cabeços, beberíamos tirar os machos e deixar só as fêmeas, este tipo de cultivo é denominado cultivo "sinsemilla", já que ao retirar os machos as fêmeas não criaram sementes, só se concentraram em criar resina, que lês servirá como defensa para os cabeços resguardados do frio, do calor e das pragas que ficarão agarradas nela. Também produzirá mas pistilos o que fará que o cabeço engorde mais.


Se tivéssemos deixado um macho com a fantástica ideia de criar o nosso próprio cruze, veríamos que a planta fêmea uma vez polinizada se dedica a fabricar sementes e mão produz tanta resina nem tão vigorosos cabeços como as anteriores. Uma vez secado e extraídas as sementes, estes cabeços ficam em nada.
Há alguns casos em que as plantas em algum momento da floração, desarrolha flores do sexo contrário, este fenômeno é conhecido como hermafroditismo e pode ocorrer por varias razões: por genética, conseguindo-o herdando normalmente de una fêmea que se auto-polinizou; por Stress, mudanças de sitio, excesso o defeito de regas, pragas, etc., e também forçando-a ao final da floração para produzir algumas sementes. As plantas hermafroditas serão arrancadas como se fossem machos já que também podem polinizar a as fêmeas.


As bananitas, clamados assim por a similitude com a fruta do mesmo nome, são flores machos que saem nos cabeços de algumas plantas, sobretudo em plantas que pudessem sofrer algum maltrato, mas que normalmente não soltam pólen e o pouco que solta só produziria umas poucas sementes.

CULTIVO


A data ideal para plantar é na primavera, já que a planta crescerá durante esta estação e parte da seguinte e começará a florescer justo antes de chegar o Outono para ser apanhada antes do Inverno. Em climas temperados onde as temperaturas mínimas não costumam descer de 10ºC. Pode plantar-se em qualquer estação, mas não se verá realmente o seu crescimento fora de temporada. A planta crescerá durante os dias compridos e florescerá quando os dias começarem a diminuir as horas de luz. Quando plantamos no Inverno, que os dias são pequenos, a planta crescerá durante um mês ou dois e florescerá automaticamente quando esteja preparada.

Germinação



A germinação não é tão difícil como muita gente pensa, só há que ter unas sementes que não estejam más, e ter o meio de germinação no seu ponto de umidade, nem encharcado, nem seco, se seguires os seguintes conselhos não terás problemas na germinação.

Pegamos em um guardanapo absorvente de papel, e umedecemos e colocaremos nela as sementes com uma distância mínima entre elas de uns 2 cm., isto evitará que ao germinar as radículas se toquem umas com outras.


Dobramos o guardanapo sobre si mesmo de forma que as sementes fiquem recebendo a umidade por todos lados.
E para evitar que o guardanapo se seque mantemo-lo em um Tupperware fechado hermeticamente e o colocaremos em qualquer lugar da casa onde haja uma temperatura sem mudanças bruscas e que ronde os 21º centígrados.
Uma vez ao dia lhe deitaremos uma espreitadela para ver que tudo vai bem, e que a água não se condensa em excesso no tecto deixando o guardanapo seco, também para ver se as sementes já abriram, evidentemente.


48 Horas depois uma das sementes começa a abrir-se, mas a deixaremos um bocado mais. Há que ter em conta que há sementes que podem demorar até mais de 2 semanas em abrir, mas que pelo geral abrem-se na primeira semana, se fosse o caso que demorassem mais de 3 dias em abrir, para evitar que a água de que está impregnado o guardanapo se forme (fungos) e esse podre afete a raiz nascente, deveremos mudá-la por um guardanapo novo, já que a planta nascesse, poderia morrer por fungos radiculares o alternaria.
10 Horas depois da foto anterior a radícula já está fora.
Neste ponto já podemos muda-las para a terra, mas vamos a esperar umas horas mais para ver a sua evolução.


6 Horas mais e é agora quando vamos muda-las.
Pegamos suavemente, com muito cuidado de não danificar a radícula, a parte mas frágil.
Pegamos em um vaso pequeno, já que é bom criar a plântula as primeiras semanas em um sementeiro para que a raiz se faça forte, e o enchemos pouco mais da metade de um substrato, recomendamos light mix, grow mix de Plagron o light mis, all mix de BioBizz.


Abrimos um pequeno buraco no centro e colocamos a semente cm cuidado, com a radícula para baixo (há gente que a põem para cima, mas as sementes brotam antes se está para baixo).
Assim ficaria, apoiada no buraco, quase na superfície e com a raiz apontando para baixo.
Cobrimo-la levemente para que não dê luz a radícula, já que uma exposição prolongada a mataria.


E a continuação regaremos com muito cuidado de não afundar nem colocar a boiar a semente. Vamos fazer aqui uma demonstração, a plantinha 1 só será regada com água os primeiros dias, suficiente para que saia e cresça bem, já que o pouco alimento que necessita durante este tempo o tomará da terra; e a 2 vaie-se juntar um estimulante radicular, para um crescimento mais rápido da raiz e por toda a planta.
Não a colocaremos ao sol até que a planta não tenha saído da terra, mas sim a iremos colocar num lugar muito iluminado ou debaixo de um fluorescente, com 18 ou 24 horas de luz estará fora em 1 o 2 dias.


Ao dia seguinte, a que foi regada com estimulante radicular, já está quase fora da terra.
3 Horas depois da foto anterior a planta germinou e separou-se da casca da semente a qual se pode ver na foto à esquerda.
A 35 horas de a ter enterrado a planta está esplêndida. Desde que pusemos a semente no guardanapo até aqui passaram 4 dias.

TERRA, AGUA, LUZ, AR e NUTRIENTES


As plantas, como seres vivos que são, necessitam dos elementos essenciais: Água, Ar (anídrico carbônico), terra (oxigeno e minerais) e Sol (luz para poder realizar a fotossínteses e calor).

ÁGUAé vital, sem ela nenhum ser vivo poderia sobreviver. A planta absorve a través das raízes e deve ser administrada com regularidade e deixando espaços entre as regas para que as raízes se oxigenem, uma rega continua sem deixar que a terra se seque pode causar apodrecimento radicular, sobre todo nas épocas de mais calor. A melhor forma de saber quando regar, se temos as plantas em vasos, é pelo peso, já que uma terra recém regada pesa muito ao estar empapada de agua, mas conforme vão passando os dias a terra vai perdendo peso, uma parte da agua está a ser absorvida pelas raízes e outra parte está a secar, quando o peso reduz um pouco mais da metade, do que pesava recém regada, é hora de voltar a colocar agua. A terra vaie-se secando de cima para baixo, é por isto que a técnica que alguns cultivadores usam de regar quando colocam o dedo na terra e o notam seco não está boa, já que isto não diz que não siga tendo agua a partir dos 10cm de profundidade. Quando a planta está na terra mãe em vez de estar em um vaso, a rega é muito mais intercalado, ao principio quando a planta ainda é pequena as regas são cada 3-5 dias, mas conforme vai crescendo e alargando as suas raízes, a carência de rega pode ser de 1 vez à semana, incluso haverá muitos que regueis menos, 1 vez cada 15 dias, mas o melhor é observar a planta e esperar a que nos a peça, as folhas põem-se um pouco flácidas nas zonas altas quando a agua começa a escassear. O PH da agua deve ser de 6'0 - 6'5 no máximo dos máximos 7 para uma boa absorção dos nutrientes por parte da planta. Em quanto a EC, ainda que não é um fator muito grande que há que ter em conta nos cultivos de terra, seria interessante que não passasse de 0'5, o que, de o fazer, o converteria em água dura, com o que se aconselha em tal caso utilizar fertilizantes especiais para águas duras.

LUZ: a Cannabis é uma planta que necessita muita luz e de grande intensidade, quer dizer, sol direto, indispensável para realizar corretamente a fotossínteses, processo mediante o qual as plantas captam e utilizam a energia da luz para transformar a matéria inorgânica do seu meio externo em matéria orgânica que utilizaram para o seu crescimento e desarrolho. A fotosíntesis divide-se em duas fases. Na primeira ocorre em os tilacoides, em onde se capta a energia da luz e esta é armazenada nas moléculas orgânicas simples (ATP y NADPH). A segunda a verá no tema AR. A luz pode ser solar ou artificial, embora nem qualquer lâmpada serve, as melhores são as lâmpadas de Alta Pressão de Sódio (HPS), para a floração (luz vermelha ou amarela) e as de Halogéneos Metálicos (MH), para o crescimento (luz azul “ou branca”). O excesso de sol, incluso em Agosto, nunca é mau para as folhas, ramos ou cabeços, o mau é que esse excesso de sol afecte as raízes subindo a temperatura do vaso e por tanto a de estas mesmas, com o risco de desidratação e queimaduras. O mínimo diário de horas de sol directo que necessita a planta para um correcto crescimento e uma boa e rápida floração é de 6 horas. Se tivéssemos menos horas a planta tenderia uma separação entre os nós maior durante o crescimento, assim no período de floração os cabeços se terminam de fazer mais tarde, muito espaçados e pouco prensados.

AR: no cultivo exterior não devemos ter nenhum cuidado especial com ele, mas é bom saber como o utiliza a planta, para compreender melhor o seu cultivo. A segunda parte da fotossínteses tem lugar nos estomas, diminutos furos nas folhas, que recebem o CO2 atmosférico para produzir hidratos de carbono e oxigeno e indiretamente o resto das moléculas orgânicas que compõem os seres vivos (aminoácidos). Devido a isto, os vegetais superiores são, junto aos outros organismos fotossintéticos, os produtores primários na biosfera. As folhas realizam o intercâmbio de gases (fotossínteses e respiração) a través dos sus estomas aeríferos, pelo que transpiram o vapor da água (evapotranspiração). A través dos estomas das folhas, a planta absorve o dióxido de carbono, (CO2), da atmosfera, e expulsa o Oxigeno (O2) procedente da fotólises do H2O, processo incluído na fotossínteses. Este oxigênio é fundamental para a vida no nosso planeta.

TERRA: as melhores terras são as argilosas, mas também se dá bem em terras arenosas, e em geral em qualquer que saiam más ervas, e em particular as ortigas. Em vaso a mistura ideal é a composta por uma parte de terra (substrato, turba), outra parte de arejados (substrato de coco, perlite) e uma terceira de abonos (húmus, guano). Hoje em dia não vale a pena complicar a vida preparando uma boa terra, marcas como Plagron, Biobizz o Canna já o fazem por nós e a muito bom preço desde 10 euros os 50 litros. Há outros tipos de cultivo, que se dão sobre todo no interior, e que são coco, hidroponia, aeroponia ou o NFT (Técnica de Película Nutriente), em nenhum deles se cultiva com terra. Que não vos faça perder o sono o PH da terra, porque o importante é o que leva a água de rega, já que será este, com as continuas regas o que determina qual será o valor final da terra.

NUTRIENTES: as plantas para o seu crescimento necessitam o aporte de uma larga lista de elementos químicos para o seu desarrolho. Estes dividem-se em dois grandes grupos:
Microelementos: Que se dividem por sua vez em primários: Nitrogênio (N), Fósforo(P) e Potássio(K). São os mais consumidos pelas plantas e, os microelementos secundários , o Magnésio (Mg) o Cálcio (Ca) e Enxofre(S) que se requerem em menor quantidade. Microelementos: (Oligoelementos): ferro, manganésio, boro, cloro, cobalto, cobre, molibdénio e zinco. Os abonos para a fase de crescimento devem ter um alto conteúdo em nitrogênio, o primeiro número maior que o segundo (8-6-4). Os abonos no ciclo de floração trazem um aporte de fósforo maior ao de nitrogênio (4-13-14). O terceiro número, o potássio, sempre tem que estar presente em una proporção considerável. Os microelementos secundários e microelementos são consumidos pela planta em proporções muito pequenas, mas por não ter o que necessitam, nos daria carências e incluso a morte da planta. Os abonos podem ser de absorção lenta ou rápida, e vêem em distintas formas: solúveis com a água de rega (absorção rápida), misturadas na terra (absorção lenta), de aplicação superficial ou de aplicação nas folhas com um pulverizador. A maioria dos materiais orgânicos mencionados, como parte da mistura da terra, são abonos de lenta assimilação e trabalhar com eles é aconselhável pois é difícil sobre fertilizar. Costumam ser ricos em nitrogênio e seriam um primeiro suporte para a primeira fase do crescimento, com que o primeiro abonado já venderá quando as plantas tenham uma certa altura. Meios muito bem preparados com boa turba e húmus de minhoca fortificam aporte que nos pode evitar abonar até quase ao final da fase de crescimento vegetativo.

O TRANSPLANTE

O transplante faz-se porque a planta ficou pequena no vaso onde a pusemos e está na hora de a colocar num maior, por exemplo quando plantamos a semente numa sementeira e passado o tempo, este fica pequeno, há que que fazer a mudança para um maior. Esta mudança só é recomendável faze-lo durante a fase de crescimento já que na fase de floração isto faria que a colheita se retardasse.


A 3 coisas imprescindíveis para realizar um transplante: a terra, o vaso de maior capacidade e a planta a transplantar.
Primeiro devemos ter em conta que a terra onde está a planta esteja seca, já que assim será mais fácil tira-la da sementeira, sem que as raízes se danifiquem, devido a que a terra seca se compacta e sai como um bloco, coisa que não acontece com a terra úmida que tem tendência em partir-se toda e poderia danificar as raízes.




Tira-la da sementeira é muito fácil, com a terra compactada bastará dar-lhe um leve empurrão na base da sementeira para que saia toda de uma peça.
Não é aconselhável utilizar vasos brancos de sementeira, já que permite a passagem de luz e isso matará as raízes. Podeis observar a diferença entre o que tiramos da sementeira preta, e este do vaso branco


Seguindo com o transplante enchemos o fundo do novo vaso até uma altura considerável, tendo em conta o que mede a planta a transplantar


Pomos a planta no centro do vaso e temos em conta que as folhas inferiores devem ficar como mínimo de 3-5 centímetros por encima da terra, para evitar futuros fungos


Em seguida enchemos com mais substrato, até que a planta fique firme, não é recomendável apertar o carregar a terra já que se o fazemos as raízes receberão menos oxigênio e tenderiam um crescimento mais lento.


Já só falta regar, se é com um estimulante radicular melhor, já que conseguiremos que a nova planta cresça no seu novo meio mais rápida e eficazmente.


E aqui está a planta no seu novo vaso, há que ter em conta que nos dias muito calorosos não convêm fazer o transplante durante as horas de mais calor, é melhor esperar ao anoitecer.

SEXO DAS PRÉ-FLORES


O sexo das pré-flores é a forma mas segura de ver o sexo das nossas plantas, há formas mais rápidas, como forçar as plantas a florescer dando-lhe mais horas de escuridão, mas está comprovado que algumas variedades sofrem hermafroditismo usando esta técnica. Não poderemos apreciar as pré-flores até que as plantas tenham uns 8 nós, aproximadamente 50 cm. de altura, embora sem sempre seja assim, há variedades que se adiantam e outras que se atrasam. O sítio onde procurar as pré-flores é na intersecção entre o talo principal e as ramas laterais, e sempre na parte mais alta da planta


Como podemos ver na foto esta planta ainda não está definido


As X marcam o sítio onde deveremos procurar as pré-flores.
A diferença entre as pré-flores fêmeas e as pré-flores machos são que os machos deitam unas bolitas diminutas e as fêmeas uma espécie de "corninho" com dois pelitos brancos na ponta, quer dizer estes pelitos podem aparecer uns dias mais tarde que o "corninho".


Aqui uma fêmea que ainda não veio os pelitos brancos


Una fêmea que já se pode ver claramente.


Nesta podemos ver um macho.


Um macho florescendo e com flores abertas, estas flores já estão a soltar pólen.

Não há que tirar os machos do lado das plantas que ainda não se hajam definido nada mais detecta-los, é melhor que os deixemos um tempo até que vejamos de que sexo são o resto das plantas, ou ao menos não eliminá-los todos, já que ao notar presença masculina as plantas que ainda no se hajam definido costumam sair fêmeas. O macho não será problemático até que abra as flores, já que é neste momento quando solta o pólen, para isso primeiro haverá um conjunto de bolitas que logo se iram abrir. Desde que detectamos as pré-flores até que solta pólen podem passar mais de 3 semanas, assim que não se ponham nervosos!!!.


Fêmea florescendo (2ª semana de floração).
A fêmea estará receptiva para agarrar o pólen macho e fabricar a semente no interior dos cabeços quando estes comecem a formar-se, no exterior é a mediados de Julho normalmente, e em interior é com a mudança de fotoperíodo.